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Com vantagens sustentáveis, como pouco uso da água em sua produção, biomassa é matéria-prima verde para alimentos, combustíveis, fertilizantes, entre outros

O desenvolvimento sustentável para a produção de energia, comida e água é uma meta a ser buscada por todos os setores envolvidos nesses processos. E por incrível que pareça, uma alternativa relevante, a curto prazo, é a produção de biomassa a partir do cultivo de algas.

As pesquisas para a implantação de uma usina de biomassa a partir do cultivo de algas, em escala comercial, começaram em 2006, na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos. A Aurora Algae atingiu recentemente um marco no setor, com a instalação de uma unidade piloto de produção no oeste árido australiano.

Cultivando uma variedade de alga comum geneticamente melhorada, em seis áreas de 4 mil metros quadrados de água salgada, a Aurora produz entre 12 e 15 toneladas métricas de biomassa a base de água por mês. Os resultados são suficientemente bons para que a companhia atingisse os requerimentos para obter um capital de US$ 1,96 milhões do Low Emissions Energy Development (LEED), órgão do governo australiano, para investir em mais avanços para a expansão em escala comercial do método.

Compromissos e procedimento

Aproveitar a fotossíntese das algas para produzir combustível, alimentos e fertilizantes de maneira sustentável, minimizando o uso de recursos naturais, emissões e outros danos ambientais é um desafio que está incluso entre as metas de desenvolvimento da ONU. Todos os 193 membros da organização se comprometeram a perseguir estes objetivos, especialmente importantes em países em desenvolvimento.

A equipe da Aurora Algae parece estar no caminho certo para desenvolver um sistema sustentável e em escala comercial para a produção de alimentos, biofarmacêuticos, combustíveis e fertilizantes, utilizando uma quantidade mínima de água. A empresa está usando dióxido de carbono (CO2) como matéria-prima para promover o crescimento das algas. O sistema é particularmente útil em regiões áridas e de recursos escassos, que são também as mais sensíveis aos efeitos do aquecimento global.

A alga utiliza a luz solar abundante e o dióxido de carbono para produzir, biologicamente, uma vasta gama de produtos com utilização comercial. Dentre eles estão proteínas e ácidos graxos essenciais, com aplicação na indústrias de alimentos, de farmácia, de nutracêuticosaquicultura. A alga também pode ser aplicada na produção de fertilizantes e biodiesel, que pode ser usado para o transporte ou geração de energia.

O sistema piloto de produção da Aurora fabrica 38 vezes mais proteínas e dez vezes mais óleo, utilizando 1% da água necessária para produzir o equivalente em soja. Com os resultados muito consistentes, os planos para a expansão do promissor modelo de produção já estão traçados. Resta provar que o método é passível de expansão em larga escala.

Para mais informações, acesse o site da Aurora Algae (em inglês).


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