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Modelos ecológicos que usam combustíveis alternativos contribuiriam para reduzir as emissões de gases

Carros elétricos e movidos a combustíveis renováveis pareciam coisa de ficção, mas começaram a sair do papel e agora possuem até embasamento científico a respeito de sua necessidade de implementação. Pesquisa americana divulgada em março de 2013 afirma que automóveis ecologicamente corretos teriam o potencial de diminuir em mais de 10% a quantidade de emissões de gases estufa e material particulado que os Estados Unidos proporciona à atmosfera da Terra.

O uso desse tipo de veículo em deslocamentos diários (de casa para o trabalho e vice-versa) pode reduzir em até 80% as emissões de gases-estufa nos EUA até 2050. Os caminhões de pequeno porte e os carros particulares são apontados como os responsáveis por aproximadamente 17% das emissões nacionais de gases-estufa, afirma o estudo.

A pesquisa, realizada pela Academia Nacional de Ciências dos EUA (NAS, na sigla em inglês) prevê automóveis mais leves com design aerodinâmico e tecnologias muito mais eficientes do que as atuais, combinadas com fontes alternativas de energia, como eletricidade e biocombustíveis. Esses carros serão capazes de circular 42,5 quilômetros com um litro de combustível. As alternativas de maior potencial para abastecer os novos automóveis são produzidas com biomassa lignocelulósica, ou seja, combustível produzido por meio de resíduos de madeira, palha de trigo e milho. Etanol e outros tipos de biodiesel também terão grande espaço no mercado.

Modelos e custo

Os veículos examinados foram os modelos elétricos movidos a bateria e que já estão no mercado, como o Chevrolet Volt, e o Toyota Prius, assim como os híbridos, elétricos e movidos a pilha de hidrogênio, como o Mercedes F-cell, cujo lançamento ao mercado está previsto para 2014.

Embora sejam muito mais caros do que os convencionais, os benefícios a longo prazo dos veículos verdes são maiores do que os custos iniciais. Segundo a NAS, os valores dos automóveis permanecerão altos por pelo menos uma década, fato que poderia desestimular muitos consumidores.

Ainda assim, a pesquisa da Academia Nacional de Ciências atestou que os benefícios para a sociedade em termos de economia de energia, melhores veículos, redução de consumo de petróleo e baixa das emissões de gases de efeito estufa seriam “muito maiores do que os custos projetados”.

As metas estabelecidas serão “difíceis mas não impossíveis de cumprir”, desde que se orientem por fortes políticas públicas, afirma a pesquisa, financiada pelo setor de energias renováveis do Departamento de Energia dos EUA.


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