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Também chamada de economia compartilhada, setor estimula trocas e intercâmbios

A Economia Colaborativa, também chamada de economia compartilhada ou em rede, tem como base a regra de dividir, em vez de acumular. O modelo busca facilitar a troca de produtos e serviços, sem focar tanto no lucro. Embora a ideia de compartilhar coisas e conhecimentos não seja algo novo, ela é uma cultura que começou a se massificar em 2008, graças às possibilidades oferecidas pelo avanço da internet, afetando a forma como enxergamos os negócios tradicionais e a economia como um todo.

Dois grandes exemplos de economia colaborativa posta em prática são o Uber e o Airbnb, que facilitam o compartilhamento e a troca de serviços em áreas com grande demanda e déficit de opções oferecidas pela economia tradicional. Os aplicativos reduzem os custos de quem precisa se deslocar ou de estadia e geram lucro para as pessoas que compartilham seu carro, mão de obra ou um espaço parado no apartamento.

A economia colaborativa ganhou força em um período de crise econômica, em que a criatividade serviu tanto para economizar quanto para pensar em novos negócios que pudessem ser implementados sem gastar muito dinheiro, como é o caso de serviços on-line. Assim, se você tem uma jaqueta encostada no guarda-roupa e precisa de uma mochila, porque não procurar alguém com uma mochila encostada e que esteja precisando de uma jaqueta? Vocês podem fazer uma troca e evitar a compra de novos produtos, poupando dinheiro, evitando o desperdício dos recursos necessários para a produção de novos itens e o descarte de coisas em bom estado – além de liberar espaço nos armários para o que realmente se usa. É uma forma de repensar o consumo e fazer opções mais sustentáveis.

Por outro lado, do ponto de vista dos empresários, no caso do exemplo acima, uma forma de lucrar com a economia colaborativa seria criar um aplicativo que conecte pessoas interessadas em trocas de objetos – ou serviços. A internet permitiu a popularização da economia colaborativa, que se mostra uma forma sustentável e simples de monetizar conhecimentos, objetivos e espaços parados ou encontrar pessoas interessadas em intercâmbios. Já existem plataformas em que é possível anunciar experiências ou até um jantar na sua casa.

Outra novidade que a internet trouxe para a economia colaborativa foi o crowdfunding, o financiamento coletivo, em que é possível encontrar pessoas interessadas em patrocinar um projeto cultural, sem depender de empresas ou governos. Um exemplo bem sucedido é o site Catarse.

As trocas, nesse contexto, se tornam mais horizontais, dispensando a hierarquização presente na economia tradicional, dominada pelas grandes corporações. O usuário ganha mais poder de decisão e passa a influenciar nas opções das empresas, de modo que o relacionamento entre produtores e consumidores se torna uma faceta muito importante dos negócios.

A economia colaborativa já se faz muito presente em nosso cotidiano. Em 205, a revista Forbes avaliou as empresas do setor em 17 bilhões de dólares, sendo que elas empregavam 60 mil pessoas e tinham recebido investimentos na casa dos US$ 15 bilhões. O setor oferece inúmeras possibilidades, tanto para quem quer empreender quanto para os consumidores, que podem economizar e produzir menos resíduos.

Confira o vídeo e saiba mais sobre a economia criativa.


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